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Compra de bens duráveis ajudou a suavizar a queda no consumo das famílias

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A recuperação da confiança do consumidor será ainda mais importante para transformar a queda da taxa de juros em ampliação da demanda.

O Índice de Consumo das Famílias (ICF – RJ) registrou, em janeiro, queda de 0,8 ponto em relação a dezembro, depois de ter apontado redução igual a 4,1 pontos na passagem entre novembro e dezembro. A taxa, que atingiu o valor igual a 83 pontos em janeiro deste ano, encontra-se 4,9 pontos abaixo do observado no mesmo mês de 2019. O levantamento é do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), apurado pela CNC.

As duas reduções registradas podem ter sido resultado do ruído provocado pelo atraso no pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário dos funcionários da prefeitura, bem como a divulgação do atraso no pagamento dos salários dos funcionários das Organizações Sociais (OS) que administram os equipamentos públicos de saúde da cidade.

O item Momento para Duráveis, que cresce desde agosto de 2019, contribuiu para mitigar a queda do índice e foi influenciado pela queda da taxa de juros observada também a partir de agosto, quando a autoridade monetária iniciou o ciclo de afrouxamento monetário.

Com as duas quedas sucessivas, as médias móveis de 3 e 12 meses registraram desaceleração da melhora do indicador, conforme pode ser observado no gráfico abaixo.  


O ano de 2020 não contará com os estímulos de demanda (liberação dos PIS-PASEP e FGTS) adotados pelo governo federal em 2019 para estimular o crescimento econômico. Desta forma, a recuperação da confiança do consumidor será ainda mais importante para transformar a queda da taxa de juros em ampliação da demanda privada.

O retorno da confiança, por sua vez, dependerá fortemente de três fatores: i) os desdobramentos da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4917, a ser julgada no dia 24 de abril pelo STF e que versa sobre a modificação das regras de distribuição dos royalties e da participação especial dos estados brasileiros; ii) disciplinar os gastos públicos, em particular, o déficit do regime previdenciário e iii) a permanência ou não do ERJ no regime de recuperação fiscal, a ser discutida em setembro deste ano.

Sobre a Fecomércio RJ

A Fecomércio RJ é formada por 59 sindicatos patronais fluminenses e tem como objetivo representar os interesses do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado. A Federação reúne em torno de 342 mil empresas, que correspondem por quase 2/3 da atividade econômica do estado do Rio de Janeiro, isso representa 71% dos estabelecimentos fluminenses, gerando 1,8 milhões de empregos formais, nada menos que 64% das vagas com carteira assinada. Além disso, a Fecomércio RJ administra, no estado do Rio, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comércio (Senac).

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