Evelyn Bastos

Raízes do samba no Julho das Pretas

Porto da Pedra, Evelyn Bastos, ONG Superar e Instituto Niyara Acolhimento realizam a 1ª edição do Raízes do Samba no Julho das Pretas

No dia 29 de julho, a partir das 19h, a quadra da Porto da Pedra será espaço de escuta, acolhimento e reverência. Em sua primeira edição no Julho das Pretas, o projeto Raízes do Samba propõe uma noite dedicada à memória, à força e à presença das mulheres negras no Carnaval e na cultura popular.

Realizado pela escola de samba Porto da Pedra, pela ONG Superar e pelo Instituto Niyara Acolhimento, o encontro nasce do desejo de promover um espaço de valorização, escuta e protagonismo, especialmente para aquelas que sustentam, silenciosamente ou em evidência, as raízes do samba.

Muito além da dança, o evento se propõe a deslocar olhares. Evelyn Bastos, diretora institucional da ONG Superar, rainha de bateria da Mangueira e referência de resistência preta no samba, estará presente conduzindo uma fala potente sobre corpo, ancestralidade e representatividade.

O Raízes do Samba no Julho das Pretas contará com rodas de conversa, intervenções artísticas, homenagens e a construção de um Mural de Inspiração coletivo. É uma vivência que reafirma a importância de construir espaços de afeto, pertencimento e memória, especialmente em territórios periféricos onde a cultura é também ferramenta de transformação.

Para a vice-presidente da Porto da Pedra, Francine Montibelo, iniciativas como essa refletem o compromisso da escola com a sua comunidade e com as histórias que compõem sua identidade. “Falar sobre as mulheres negras que constroem o Carnaval é falar sobre a alma do samba, sobre as mãos e os passos que fazem tudo acontecer. Esse projeto é necessário, e é também um gesto de respeito com quem veio antes de nós.”

Criado em fevereiro de 2025, o projeto Raízes do Samba agora floresce em sua primeira edição no Julho das Pretas, como um chamado à memória viva, ao reconhecimento e à construção de novos caminhos coletivos.

Este não é apenas um evento. É um território de encontro. Onde a cultura pulsa, a ancestralidade guia e o presente se reconhece como herança viva.

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